Eles cobraram melhorias no prédio, laboratórios e mais professores; mobilização vai continuar
Um grupo liderado pelos presidentes dos Centros Acadêmicos (CA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – campus de Cianorte – realizou na noite da última terça-feira (4) uma manifestação durante o intervalo das aulas, pedindo à diretoria da instituição que cumpra com o acordo firmado no mês passado, quando acadêmicos ocuparam a reitoria da unidade, em Maringá.
O ato durou cerca de 15 minutos e reuniu 700 estudantes dos cursos de Moda, Design, Ciências Contábeis e Pedagogia. A movimentação segue até a próxima sexta-feira (7) sempre no mesmo horário. Os alunos reivindicam melhorias no campus, nos laboratórios, contratação de mais professores e mais segurança.
“Na manifestação de agosto, o governo liberou verba para investir nas extensões da universidade, mas até o momento não houve nenhum repasse”, contou o estudante e representante do CA de Design, Lucas Eduardo de Lima da Silva.
Os alunos ainda se queixaram de falta de segurança na unidade educacional e também da iluminação precária. “No ano passado foram registrados diversos furtos de aparelhos eletrônicos da instituição, o que prejudicou o desenvolvimento na sala de aula, além de roubos a alunos e até violência sexual”, disseram os manifestantes.
O principal problema hoje, enfrentado especialmente pelos alunos que cursam Moda e Design, é a falta de equipamentos adequados e em quantidade necessária, além de professores e livros de pesquisa.
No curso de Pedagogia, as reivindicações a reformulação da grade curricular do curso, contratação de professores especializados para ministrar as disciplinas e melhorias na infraestrutura, laboratório de informática e acesso rápido da internet. “Consultamos os alunos e estamos preparando um documento com as sugestões de mudanças propostas pelos acadêmicos de Pedagogia. Apoiamos o movimento. Cianorte também é UEM”, ressaltou a presidente do CA de Pedagogia, Lenir Guilhem.
Outros pedidos
Outra solicitação comum aos Centros Acadêmicos dos cursos de Cianorte é que os recursos recebidos pela universidade sejam melhor geridos e fiscalizados. Conforme os manifestantes, a maior parte dos recursos fica no campus sede, enquanto as extensões, como a de Cianorte, estão à beira do abandono.
Na opinião dos alunos, é necessária uma atuação política mais eficaz dos representantes municipais, estaduais e federais da região, buscando recursos mais para serem investidos no campus local.
O diretor do campus, Ricardo Tiradentes Barbosa, disse a que “o movimento dos estudantes é independente e que mantém a posição de dialogo”. Com relação à infraestrutura e pessoal, Barbosa afirmou que o pedido dos alunos é pertinente e finalizou dizendo que um documento com as principais necessidades do campus local já foi encaminhado à reitoria da UEM.
O Espaço de Pedagogia agradece ao apoio de todos os acadêmicos. E da Tribuna de Cianorte por ter cedido a Repórter Erica Biazotto pela cobertura da manifestação.
O Espaço de Pedagogia agradece ao apoio de todos os acadêmicos. E da Tribuna de Cianorte por ter cedido a Repórter Erica Biazotto pela cobertura da manifestação.
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